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terça-feira, 14 de junho de 2011

Tópicos Capítulo VII


Técnica e desejo coletivo:

    - Existência de relações algumas vezes muito estreita entre determinados desenvolvimentos tecno-industriais e fortes correntes culturais ou fenômenos de mentalidade coletiva.
    - O automóvel respondeu à uma imensa necessidade de autonomia e de potência individual. Onde foi investido de fantasmas, emoções, gozos e frustações.
    - A rede das garagens, dos postos de gasolia, entre outros, constituem um universo prático e mental fortemente investido por milhões de pessoas.
    - Desejo é formado pelas formas econõmicas e institucionais.

A infraestrutura não é dispositivo:

     - O crescimento do ciberespaço corresponde a um desejo de comunica,ão recíproca e de inteligência coletiva.
     - O ciberespaço não é um infra-estrutura técnica particular de telecomunicações, mas uma certa forma de usar as infra-estruturas existentes.
    - A evolução da inovação social, do séc. XVII, resultou de um movimento social que ultrapassa progressivamente o dispositivo inicial centro-periferia.
    - A princípio na clandestinidade e na ilegalidade, depois de forma cada vez mais aberta e oficialmente aprovada.
    - O correio, encontra-sse intimamete ligado à ascensão das idéias e das práticas que valorizam a liberdade de expressão e a noção de livre contrato entre indivíduos.

O programa da Cibercultura: a Interconexão

    - Três princípios orientaram o crescimento inicial do ciberespa,o: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva.
    - Uma dos pulhões mais fortes na origem do ciberespa,o é da interconexão.
    - Os veículos de informação não estariam mais no espaço, mas por meio de uma espécie de reviravolta topológica todo o espaço se tornaria um casal interativo.
    - A cibercultura aponta para uma civilização da telepresença generalizada.

Uma pergunta sem objetivo nem conteúdo

    - O movimento social e cultural que o ciberespaço propaga, não converge sobre um conteúdo particular, mas sobre uma forma de comunicação não midiática, interativa, comunitária, transversal, rizomática.
    - As comunidades virtuais são um exelente meio para socializar.
    - O programa da cibercultura é universal sem totalidade.
    - Interconexão geral, comunidades virtuais e inteligência coletiva são aspectos de um universal por contato.
    - O movimento contínuo de interconexão rumo a uma comunicação interativa de todos com todos é em si mesmo um forte indício de que a totaliza,ão não ocorrerá.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Perguntas dos Grupos


Texto: "A tecnologia é determinande ou condicional?"

   1) O que é determinante se a tecnologia não é?
R:  Isso ocorre devido a seu aspecto participativo, socializante, descompartimentalizante, emancipador.

   2) O que é condicionante além da tecnologia?
R:
- De isolamento e de sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicacao e pelo trabalho diante da tela)
- De dependencia (vicio na navegacao ou em jogos em mundos virtuais)
- De dominacao (reforco dos centros de decisao e de controle, dominio quase monopolista de algumas potencias economicas sobre funcoes importantes da rede)
- De exploracao (em alguns casos de teletrabalho vigiado ou de deslocalizacao de atividades no terceiro mundo)s
- E mesmo de bobagem coletiva (rumores, conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acumulo de dados sem qualquer informacao, "televisao interativa")

Texto: "A inteligencia coletiva, veneno e remédio da cibercultura"

   1) Sabemos que a Inteligencia Coletiva, proposta pela cibercultura, constitui um
dos melhores remédios para o ritmo desestabilizante. De que forma isso ocorre?

   2) Quais são os tipos de formas novas que surgem derivadas das redes digitais e
caracteristicas?

Texto: "A metáfora do impacto é inadequada"
   1) Existe um ponto entre a tecnologia, a sociedade e a cultura?

   2) Será que a tecnologia pode ser comparada com a socieadade e a cultura de forma
antagônica?

Texto: "A técnica" ou "as técnicas"?
   1) As técnicas utilizadas na produção e distribuição tecnológicas atuais terão
influência positiva ou negativa quanto a sua realização seguindo a curva do
crescimento e avanço tecnológico

   2) Com o passar dos anos estamos ficando cada vez mais escravos das técnicas e meios
de produção informatizados. De que forma podemos vizualizar isso nos tempos atuais?

Texto: "A aceleração das alterações técnica e a inteligencia coletiva"
   1) Ao organizar e compartilhar as redes é que se evindecia a inteligencia coletiva
e esta é potencializada ? Explique

R: A inteligência é potencializada quando se constroi algo. É também um veneno e ao mesmo tempo um remédio da cibercultura

   2) Explique o que é ciberespaço

R:
   Esse termo foi criado em 1984 pelo escritor norte-americano Wiliam Gibson no seu livro de ficção científica Neuromance e depois empregado em larga escala pelos criadores e usuários das redes digitais.        Para Gibson, o termo designa todo o conjunto de rede de computadores nas quais circulam todo tipo de informação. É o espaço não físico constituído pelas redes digitais.
Para Lévi,  o ciberespaço de Gibson tornou a "geografia móvel da informação", normalmente invisível, em algo sensível e como resultado o termo foi logo adotado pelos desenvolvedores e usuários das redes digitais.    O ciberespaco eh um dispositivo de comunicacao interativo e comunitario, apresentando-se como um dos instrumentos privilegiados da inteigencia coletiva.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Perguntas - Livro Cibercultura


    "A tecnica" ou "as tecnicas":
- Quais as diferencas encontradas entre os computadores dos anos 50, utilizados para calculos cientificos e os computadores pessoais dos anos 80?

    "A aceleracao das alteracoes tecnicas e a inteligencia coletiva":
- De que forma a velocidade de transformacao eh em si mesma paradoxal em relacao a cibercultura?

    "A inteligencia coletiva, veneno e remedio da cibercultura":
-De que forma a inteligencia coletiva proposta pela cibercultura, constitui um dos melhores remedios para o ritmo desestabilizante da mutacao tecnica?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Homem X Máquina

Os Males da Substituição do Trabalho Humano

  
    Vivemos um momento de complexas mudanças estruturais e tecnológicas e nunca se ouviu tanto falar em desemprego como em nossa atual sociedade industrialmente moderna. O desemprego é com certeza um dos fantasmas que mais ronda empregados, empregadores, sindicatos, enfim, toda a sociedade desde os países mais pobres até os mais desenvolvidos.  
    Desde a primeira linha de montagem, com os Ford, até hoje, a automação e a informática vem contribuindo e muito no aumento dos índices de desemprego em todo o mundo, mas o que atinge em cheio, principalmente os países mais adiantados tecnologicamente, é o que chamamos de “desemprego tecnológico”, que resulta na eliminação de futuros postos de trabalho, substituindo o trabalho humano por processos automatizados.
     A informatização e a automação provenientes da modernização e necessidade das empresas, em se manterem competitivas na atual economia globalizada são sempre o alvo principal dos que estudam e se preocupam com o desemprego no Brasil e no mundo.
    Não é de hoje que os homens temem chegar a hora que seu ofício ou seu emprego esteja ameaçado por alguma máquina ou processo automatizado. Evidentemente, essa é uma tendência irreversível desde o início da humanidade, e há pouco o que possamos
fazer para reverter o progresso tecnológico. Uma das maiores invenções da história, o simples arado, já foi capaz de tirar o emprego de milhões de trabalhadores rurais.
    O trator e as colhedeiras automáticas tiraram outros milhões, e assim por diante. Há dois séculos atrás, 98% da população trabalhava no campo, hoje são apenas 2%, que através da automação são capazes de sustentar com comida os 98% restantes.     
    Começou então, no início da primeira revolução industrial, final do século XVIII, com a efetiva utilização do vapor como principal fonte de energia, uma preocupação por parte dos estudiosos com o fato da substituição do trabalho humano pela máquina.
    Isso veio a se confirmar um século depois com o desemprego de milhares de pessoas. As máquinas fabris a vapor necessitavam de bem menos operários para o seu funcionamento.  A cada nova fábrica, menos postos de trabalho.   
    No início do século XIX, manifestantes conhecidos por ludistas, entravam nas fábricas para
quebrar as máquinas que os desempregavam. Essas atitudes já demonstravam na época o impacto que a tomada da tecnologia estava por promover a sociedade. Isso foi só o começo.
    Na época, as reavaliações nos empregos, o conhecimento multidisciplinar, multifuncional e de atualização ainda não passavam nas cabeças dos trabalhadores que, sem opção e jogados em uma fila de desempregados que não parava de crescer, se rebelavam contra seus antigos patrões com manifestações que marcaram o começo do século XIX.
    A cada novo salto tecnológico com a eletricidade, a automação, a microeletrônica e a
microinformática, as relações de trabalho são drasticamente afetadas e o domínio da tecnologia com tal velocidade atropela o fator humano deixando para trás toda e qualquer ligação do ser humano criador com a máquina criada, invertendo papéis antes bem definidos, que agora não passam de dúvidas e receios.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Weber e o Positivismo

      As idéias de Weber são muito influenciadas pelo positivismo de Comte (assim como todos os primeiros sociólogos), mas ele quebra um pouco com as propostas de Durkheim. Primeiro porque Weber inova e coloca o aspecto histórico como determinante no processo de análise social (isso porque a Alemanha acaba de ser unificada e é necessário compreender os processos pelos quais isso ocorreu - "interesse pela história como ciência da integração, da memória e do nacionalismo"). O pensamento alemão então se definiu pelo interesse pela história e pelo reconhecimento da diversidade entre os povos, indivíduos, culturas, idéias, organizações sociais.
      Durkheim colocava a sociedade como um organismo social, não se interessando pelos diversos processos históricos pelos quais esse organismo passa ao longo de sua evolução. Já para Weber, "a pesquisa histórica é essencial para a compreensão das sociedades. Essa pesquisa, baseada na coleta de documentos e no esforço interpretativo das fontes, permite um entendimento das diferenças sociais, que seriam, para Weber, de gênese e formação, e não de estágios de evolução", como diria Durkheim.             Vimos que Weber se refere a um "esforço interpretativo das fontes' históricas, que é justamente outro fator que o diferencia de Durkheim e dos positivistas: ele acredita que 'uma sucessão de fatos históricos não faz sentido por si mesma. Para ele, todo historiador trabalha com dados esparsos e fragmentários." Por isso, ele crê que o sociólogo deva dar uma interpretação aos fatos para que, montando-os, façam sentido e levem a uma conclusão sobre a influência da história na formação da sociedade tal qual ela é. Sendo assim, ele não apóia a imparcialidade, como faziam os demais antes dele.
      Novamente quebrando com Durkheim, Weber foca seu estudo não no coletivo, mas no individual. Ele não pega dados gerais para criar especulações sobre os indivíduos: ele parte do indivíduo em si (o agente social) e dá às ações do homem (ações sociais) um caráter intencional, ou seja, tudo o que o agente social realiza, tem sentido, tem objetivo; "estabelece a conexão entre o motivo da ação, a ação propriamente dita e seus efeitos". Sendo assim, cabe ao cientista social procurar os possíveis sentidos para as ações humanas presentes na realidade social.
      Seguindo seu raciocínio, Weber consegue explicar possíveis motivos do porquê da ética protestante levar à obtenção relativamente mais "fácil" de lucro: analisando a valorização do trabalho feita pela ética protestante, que vem desde a educação das crianças nas ciências exatas, no investimento do dinheiro, na poupança, na austeridade (o trabalho dignifica), ele entende que essa ética protestante aliada aos valores capitalistas (burgueses) possibilita um êxito maior na vida econômica e socia

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cap 1 - O que é Sociologia - Resumo





 A sociologia surge posteriormente a constituição das ciências naturais e de diversas ciências sociais.
O seu surgimento ocorre num contexto histórico especifico que coincide com os derradeiros momentos da desagrega da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.
A dupla revolução que este século testemunha, a industrial e a francesa, precipitam, através dos conhecimentos desencadeados por elas tornou possível a formalização da sociologia.
Um dos fatores de maior importância relacionados com a revolução industrial é sem duvida o aparecimento do proletariado e do papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista.
Os iluministas analisaram quase todos os aspectos da sociedade. Seus objetivos eram estudar as instituições da época, demonstrar que elas eram irracionais e injustas, que atentavam contra a natureza dos indivíduos. Concluíam o individuo como dotado de razão, possuindo uma perfeição inata e destinado à liberdade e igualdade social.
A França no inicio do século XIX, ia se tornando visivelmente uma sociedade industrial com uma introdução progressiva da monarquia, principalmente no setor têxtil.