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terça-feira, 31 de maio de 2011

Perguntas - Livro Cibercultura


    "A tecnica" ou "as tecnicas":
- Quais as diferencas encontradas entre os computadores dos anos 50, utilizados para calculos cientificos e os computadores pessoais dos anos 80?

    "A aceleracao das alteracoes tecnicas e a inteligencia coletiva":
- De que forma a velocidade de transformacao eh em si mesma paradoxal em relacao a cibercultura?

    "A inteligencia coletiva, veneno e remedio da cibercultura":
-De que forma a inteligencia coletiva proposta pela cibercultura, constitui um dos melhores remedios para o ritmo desestabilizante da mutacao tecnica?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Homem X Máquina

Os Males da Substituição do Trabalho Humano

  
    Vivemos um momento de complexas mudanças estruturais e tecnológicas e nunca se ouviu tanto falar em desemprego como em nossa atual sociedade industrialmente moderna. O desemprego é com certeza um dos fantasmas que mais ronda empregados, empregadores, sindicatos, enfim, toda a sociedade desde os países mais pobres até os mais desenvolvidos.  
    Desde a primeira linha de montagem, com os Ford, até hoje, a automação e a informática vem contribuindo e muito no aumento dos índices de desemprego em todo o mundo, mas o que atinge em cheio, principalmente os países mais adiantados tecnologicamente, é o que chamamos de “desemprego tecnológico”, que resulta na eliminação de futuros postos de trabalho, substituindo o trabalho humano por processos automatizados.
     A informatização e a automação provenientes da modernização e necessidade das empresas, em se manterem competitivas na atual economia globalizada são sempre o alvo principal dos que estudam e se preocupam com o desemprego no Brasil e no mundo.
    Não é de hoje que os homens temem chegar a hora que seu ofício ou seu emprego esteja ameaçado por alguma máquina ou processo automatizado. Evidentemente, essa é uma tendência irreversível desde o início da humanidade, e há pouco o que possamos
fazer para reverter o progresso tecnológico. Uma das maiores invenções da história, o simples arado, já foi capaz de tirar o emprego de milhões de trabalhadores rurais.
    O trator e as colhedeiras automáticas tiraram outros milhões, e assim por diante. Há dois séculos atrás, 98% da população trabalhava no campo, hoje são apenas 2%, que através da automação são capazes de sustentar com comida os 98% restantes.     
    Começou então, no início da primeira revolução industrial, final do século XVIII, com a efetiva utilização do vapor como principal fonte de energia, uma preocupação por parte dos estudiosos com o fato da substituição do trabalho humano pela máquina.
    Isso veio a se confirmar um século depois com o desemprego de milhares de pessoas. As máquinas fabris a vapor necessitavam de bem menos operários para o seu funcionamento.  A cada nova fábrica, menos postos de trabalho.   
    No início do século XIX, manifestantes conhecidos por ludistas, entravam nas fábricas para
quebrar as máquinas que os desempregavam. Essas atitudes já demonstravam na época o impacto que a tomada da tecnologia estava por promover a sociedade. Isso foi só o começo.
    Na época, as reavaliações nos empregos, o conhecimento multidisciplinar, multifuncional e de atualização ainda não passavam nas cabeças dos trabalhadores que, sem opção e jogados em uma fila de desempregados que não parava de crescer, se rebelavam contra seus antigos patrões com manifestações que marcaram o começo do século XIX.
    A cada novo salto tecnológico com a eletricidade, a automação, a microeletrônica e a
microinformática, as relações de trabalho são drasticamente afetadas e o domínio da tecnologia com tal velocidade atropela o fator humano deixando para trás toda e qualquer ligação do ser humano criador com a máquina criada, invertendo papéis antes bem definidos, que agora não passam de dúvidas e receios.